quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Devaneios



...quando acordei vi que do meu lado não estavas
E um vácuo se formou em meu coração
Um sonho,... mas como?
Se ainda podia sentir teu calor

Mas, uma mentira deslavada dessa minha mente
Enganadora, cruel, impertinente...
Teima em achar que você presente está
Que me tomou pra escrava a noite toda

Oh, crueldade!
Por quem me tomas tua ingrata?
Se te alimento com meus maiores sonhos...

Oh, insensata seguidora!
Por que me traistes com tamanha descompostura?
Sabes , morro a cada engodo teu...

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Calmaria



...tristeza que invade minh’alma...
Uma vontade louca de ter você junto a mim
Dançar quem sabe uma noite inteira
Num bailar de corpos, num prazer sem fim...

Viajar por esses mares infinitos
Numa busca do que nunca conheci
Encontrar em cada recôndido do ser
Um reparo, um amparo , o meu cais.

Seria você meu porto seguro?
O meu redespertar?

Reedito e,
faço de você meu escritor...
Do meu eterno conto de fadas.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Paradoxal



Tratados velados desvendados ao acaso
Cumpridos como castigos impostos pela hipocrisia
Num dado instante em que tudo se apavora
Em loucos momentos a clamarmos por outrora.

Quero você num instante eterno
Em que tudo pare e se faça intenso
E nessa intensidade o viver se tranforme... em ,
Quem sabe , talvez, um dia, se der...

Porque liberdade se faz presente em mim
Num paradoxo sem fim...

domingo, 8 de janeiro de 2012

O Proibido



Sorrateiramente toma conta
Se aloja como se dono fosse
Vens tu posseiro desbravador...
Nem ao menos pede licença?

Mas doce e cruel ilusão és tu...

Me escoa pelas mãos, e
os fluidos vazam sem que se perceba
que não te ter me dilacera.

Como se amar fosse um crime...

Pedir ao coração que te afastes de mim?
Como posso se tu és meu melhor vício?
És o doce veneno de minha embriaguez...

RENDER_SE

Num encantamento de transparente não pudor
A esconder o que de mais belo possuo
Na quadra triangular de desejo
Veja, sinta e sorva meu cheiro...

Belo ensejo para podas de minha mata
É ter que te sentir em meu antro de calor
A render-se às minhas súplicas mais enebriantes
A deixar que caia sobre nós aos montes de fervor.

Me dispa , tire de mim esse peso negro!

Agora jaz entre dentes a render-se... a renda...

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Velas ao vento




Olhar o seu sorriso me dá paz
sentir o que respiras me dá frescor
uma juventude eterna que exalas pelos poros
uma vontade medonha que tens de vida.
Te ver me dá uma sensação de porto, de ancoramento.
Aporto o  meu barco.
Mas quero que ele fique à deriva, à merce do vento
velas soltas , sem mastro, sem leme
só viajando nessa paz.
Buscarias a sorte noutro mar, talvez mar norte?
não sei...talvez faria o caminho de volta.
Razão primeira do real imaginário
e do imaginario real que se faz presente, pois só o agora existe.
A vida real é minha ilusão .

domingo, 1 de janeiro de 2012

Vinho




Ponto de partida,um encontro de pronto
Descortinando o caminho, trilhas infinitas
Possibilidades marcadas ao bel prazer
Uma taça , um vinho, um brinde
Um nascer .

Vontade incontida descoberta ao acaso?
Ou será uma fera engaiolada na ânsia de ser solta?

Do sentido , do cuidado se espera o não esperado.
De repente quem sabe uma história brota.
Em que tudo se torna lindo, limpo e leve.